quarta-feira, janeiro 27

Inocente ou culpado?

Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava!

O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.

Disse o desonesto juiz:

— Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto.

Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.

O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:

— Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

Autor desconhecido



O sol vem pra todos. O pôr do sol também.

Você desiste quando tudo parece perdido? Surpreenda e sobreviva!

segunda-feira, janeiro 18

Nos momentos difíceis...


Eis a Solução. Olhe apenas para Ele!


"Depois que toda a minha força se foi,
em Ti posso ser forte!
E quando as melodias se foram,
em Ti ouvi uma canção..."



quinta-feira, janeiro 14

O SÁBIO SAMURAI

Autor desconhecido


Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade.

Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai. A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

quarta-feira, janeiro 13

O cisne dentro de você!

Autor desconhecido

— Vó, por que as pessoas sofrem?
— Como é, minha neta?
— Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
— Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.
—Vó...
—Oi...
— Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.
— É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?
—Não, Vovó.
— Você lembra da estorinha do Patinho Feio?
— Lembro.
— Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
— O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?
— Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.
— É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?
— É por isso! Viu como você é esperta?
— Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?
— Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?
—O que?
— Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
— Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?
— Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.
— É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?
— Não entendi, minha filha?
— Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro... Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?
— Todos nós somos, querida. Em parte.
— Ele vai descobrir quem ele é de verdade?
— Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.
— E aí viramos cisnes?
— Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
— Aonde você vai?
— Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!

A boa vovó apenas sorriu!

sexta-feira, janeiro 8

Como você enxerga a vida?

Por Lilian Carla


O que você vê na foto acima?

Já observou como algumas fotos nos trazem várias mensagens? Mas a mensagem que você enxergará depende muito, na maioria das vezes, do que você sente maior necessidade no momento... E dependendo de como teus sentimentos te levam a olhar para aquela foto, ela te levará mensagens que farão mais forte aquele sentimento, seja preocupação, angústia, calmaria ou alegria.

Assim é quando olhamos para as situações em nossa nossa vida. Se você olhar para tudo o que acontece com tristeza e angústia, é isso o que você irá sentir mais e mais, ao ponto de esses sentimentos te sucumbirem! Mas se você optar por olhar para a vida com alegria, gratidão e esperança, é isso o que atrairá... Pois assim como você pensa, fará suceder em sua vida! Não é questão de se iludir ou se acomodar, mas é ter a certeza de que, se você fizer sua parte, tudo dará certo.

Já viu quantas pessoas vivem se lamentando, lamento após lamento? Ao lamentar, ela entristece e desacredita em si mesma, em sua fé, em Deus... Como poderá vencer? Será vencida por tudo o que vier lhe abater!

Escolha o melhor. Viva o melhor. Acredite! Por que acreditar no pior? Se eu posso escolher em que acreditar, escolho o melhor! Essa maneira de olhar para as coisas, refletirão nos seus sentimentos e consequentemente em suas escolhas. Suas escolhas refletirão em sua vida!

quarta-feira, janeiro 6

Quando tudo parece perdido

Autor desconhecido

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu a Deus.

Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia... No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou... gritava chorando:

"O pior aconteceu ! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?"

Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado... No dia seguinte bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

"Viemos resgatá-lo" -- disseram. "Como souberam que eu estava aqui?" -- perguntou ele. "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!

É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Salvação.

segunda-feira, janeiro 4

Julgamentos

Por Lilian Carla


Sabe aquele dito popular que diz que 'se não puder ajudar, não atrapalhe'? Seria tão bom se o puséssemos em prática! Sempre aleguei cobrar das pessoas o que primeiro cobrava de mim mesma. Mas quer saber? Estava errada.

Não temos o direito de exigir que alguém siga o caminho que nós queremos que ela siga, ainda que pensemos ser o melhor para ela, até mesmo se houver embasamento para isso. Isso não quer dizer que devamos deixar a pessoa se estatelar num abismo sem avisá-la. Um atalaia não faz isso. Mas um atalaia não é enviado para criticar, julgar e determinar o caminho de quem quer que seja.

Não temos o direito de determinar a vida de ninguém. Temos o dever de orientar, mas é só. O próprio Deus deu livre arbítrio ao ser humano e nem o próprio Jesus influiu nisto:
"Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?"
Nós é que determinamos nossos caminhos. Isso é perigoso, é verdade... Esse poder de escolha. Mas a pior maneira de tentar ajudar é com a crítica destrutiva, que é aquela que acusa, difama, ofende, põe pra baixo, faz a pessoa se sentir o pior dos pecadores e, consequentemente, indigno do perdão de Deus.

Quer ajudar alguém de verdade? Antes de exigir humildade, seja humilde! Oriente, mas não exija (Você não tem esse direito). Deixe claro as consequencias de uma má escolha, se a conhecer por experiências vividas ou evidentemente observadas, mas esteja ciente de que a escolha da vida alheia não é sua.

Acusando menos, você ajudará muito mais. Eu tenho buscado isso.


Você tem um Amigo... [Q jamais te abandona!]

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