Ao ler este capítulo, na perspectiva agora apresentada, podemos ver cada parte daquela cena: a idéia original de Jesus em fazer ali um grande milagre; a incredulidade e sentimentalismo dos que seguiam Jesus mas ainda não entendiam para que Ele estava aqui; e a hipocrisia dos fariseus que sempre estavam por perto pra criticar e procurar erros e falhas naquele que buscava honrar o Seu Pai e trazer o Seu reino a esse lugarzinho medíocre...
Vou acrescentar algo que achei interessantíssimo quando ouvi sobre: os judeus tem uma crença de que o espírito permanece no corpo até o terceiro dia. Entendem por que Jesus deixou para ir ressuscitar a Lázaro no quarto dia?
Jesus estava ali para mostrar o Seu poder. Mas a sua volta só havia sentimentalismo e fofoquinhas de fariseus... Ai ai... Sabe aquela hora de sua vida em que a situação ao seu redor lhe dá tanta revolta que você ora a Deus com muito mais fervor para que Ele manifeste o Seu poder para honra dEle e para calar qualquer questionamento?
Mas o próprio filho de Deus estava ali. E Ele fez o que veio para fazer...
Jesus teve uma reação um tanto estranha nos versículos 33 e 38 ao deparar-se com a morte de Lázaro, suas irmãs e os judeus que ali choravam. Diz que Jesus “moveu-se muito em espírito e perturbou-se”. O original grego usa uma palavra muito forte para descrever isso, enebrimēsato, que tem o sentido de “repreender fortemente, ficar bravo, com raiva no espírito”.[...]Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
Leia mais: http://www.renatocardoso.com/blog/2013/10/03/joao-11-raiva-em-vez-de-tristeza/
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