Por Lilian Cunha
Não, eu não li o Sítio do amarelinho quando eu era criança. Nunca tive paciência pra esse tipo de literatura, sem querer desmerecer a cultura nacional. Enfim, quando criança, alguns poucos livros me marcaram. Quando me alfabetizei, ganhei um livro grande de fábulas com historinhas de moral. Amava! Alguns outros livros me marcaram na infância (não vou falar da adolescência Machadiana... rs), como 'Mulherzinhas' e 'Vencer ou vencer'. Mas um em especial: 'Pollyanna', da Eleanor H. Porter.
Se você nunca leu, vale a pena. Se você é pai ou mãe, vale a pena dar para que seus filhos leiam. Atualmente, ao pensar em meu modo de lidar com as coisas, vejo que ficou muito de Pollyanna em mim... A filosofia de vida de Pollyanna era baseada no "Jogo do Contente". Esse jogo era jogado durante toda a sua vida e consistia em encontrar algo para se estar contente em qualquer situação que ela enfrentasse.
O Jogo teve início num incidente num Natal, quando Pollyanna esperava ganhar uma linda boneca e acabou recebendo um par de muletas. Foi então quando o pai de Pollyanna ensinou-lhe o jogo, dizendo a ela para ver somente o lado bom dos acontecimentos — nesse caso, ficar contente porque "nós não precisamos delas!"
Não estou falando de se conformar com as situações. É bem diferente. É encontrar em tudo o seu lado bom. Extrair tudo de bom que possa das situações e pessoas, como as experiências por exemplo. Quando fazemos isso, ganhamos fôlego para mais conquistas e as coisas passam a realmente dar certo e você passa a realmente ser feliz!
Algumas pessoas se irritavam muito comigo em algumas situações, porque eu parecia muito calma diante de alguns problemas e as pessoas achavam que eu simplesmente não me importava com o que esses problemas poderiam me causar. Eu até me importava, mas olhava pra as boas coisas que poderíamos tirar dali. Agir assim, nos impedem de guardar mágoas, de nos decepcionarmos, de nos sentirmos depressivos... Nós apenas sabemos que tudo tem seu lado bom e que no final, tudo vai dar certo...
Pode parecer nostálgico ou até infantil, mas eu ainda tenho muito de Pollyanna em mim... E não, eu não estou nem um pouco a fim de mudar em relação a isto. Dia desses perguntei o que o meu esposo mais gostava em mim... O meu jeito carinhoso de criança de tratá-lo e de olhar pra vida ao meu redor, foi a sua resposta.
E eu ainda tenho muito de Pollyanna em mim e não quero mudar. O jogo do contente é constante. E eu realmente sou feliz.
E você? Que tal experimentar? Pode parecer infatil ou ilógico no início, mas vai ver como traz tudo de bom...
:c :d Olá d.lilian td ebm com senhora????
ResponderExcluirsaiba q eu gostei muito do seu blog é d++++
eu gostaria de sua colaboração em meu blog se a senhora poderis entrar to do dia q possivel desculpa estar te incomodando.
http://www.jovensemdeus.blogspot.com
:t:t:t:t tchau linda.
Ganhei de presente de minha madrinha qdo tinha mais ou menos 10 anos e ao ser atropelada há 23 anos este jogo do contente fez e ainda se faz presente no meu dia adia e em algumas ocasiões hora a hora. Vc entenderá mais se puder dar uma lida no meu blog www.simplesmentegiulia.blogspot.com
ResponderExcluirEu li quando tinha 15 anos, e confesso que ainda tenho muito da Pollyanna em mim também, e acho ótimo!
ResponderExcluirParabéns pelo Blog, é muito legal!